Segundo Godfrey Hardy, “nenhum
matemático devia alguma vez esquecer que a Matemática mais do que qualquer
outra arte ou ciência, é um jogo juvenil”. Esta vertente lúdica e didática já
era reconhecida nos jogos matemáticos tradicionais, uma vez que jogos como o
xadrez, as tábulas, os alguergues, o cerco da lebre e mais tarde as damas,
podiam ser considerados parte integrante da educação dos jovens, devido à sua
natureza estratégica.
Os jogos matemáticos conduzem, assim,
ao desenvolvimento do raciocínio lógico, do nível de concentração, da
inteligência e agilidade mental, da capacidade de previsão e decisão,
constituindo, de acordo com Fenelon, “problemas que educam a
alma e elevam o espírito”.
“Se experimentar prazer com a
Matemática, não a esquecerá facilmente e haverá, então, uma grande
probabilidade de que ela se torne alguma coisa mais: uma ocupação favorita, uma
ferramenta profissional, a própria profissão, ou uma grande ambição”. – George
Polya